quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

berbequins e afins...

já sei pôr e tirar prateleiras, tapar buracos e rachas na parede com massa cinzenta, pintar e usar rolos e tudituditud.
sinto-me o máximo.
é ver-me toda contente, de fato-macaco branco, com capuz e tudo, botas de plástico a cobrir as pantufas e luvas branquinhas, de black&decker na mão, trinchas e baldes de tinta...
é que as pessoas normais costumam decidir fazer remodelações e redecorações em casa em alturas de bom tempo e de pouca ocupação, mas eu cá não! eu gosto é do desafio, de medir a humidade todos os dias para saber se sempre posso deitar mãos à obra e pôr-me a trabalhar. de ter que usar termoventiladores para a tinta secar. de ficar apenas e só com uns meros quatro dias para comprar os presentes de Natal. e de ter gasto demasiado dinheiro com estes projectos e saber que vou andar a tinir para os comprar.
é o prazer da adrenalina, do risco.
basicamente, são três divisões a estar prontas antes do fim-de-semana que antecede a noite da consoada.
dois quartos e um escritório.
pintadinhos de fresco, com mobílias novas, decorações renovadas e arrumadinhos.
parece pouco, mas está a ser de loucos.
e ainda só pintei o escritório (que, diga-se de passagem, está perfeito. parece que foi tocado por mãos de profissional), que me levou um dia inteiro.
amanhã vou isolar um dos quartos (que me demorou dois dias a esvaziar) e tentar desocupar o outro.
é por isso que não tenho escrito.
é que as mãozinhas até tremem de tanto esforço.
o reumático agudizou-se.
as cruzes dão de si.
e o sono é uma constante...
depois conto se ficou bonitinho, tá?

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