terça-feira, 10 de novembro de 2009

recaída

apeteceu-me ouvir a voz dele outra vez.
desde aquela noite em que me despedi dele da boca para fora que não o ouvia...
bem, nessa noite também não o ouvi falar muito.
talvez isso tenha agravado a minha saudade
e telefonei-lhe
procurei o número que já não tinha no telemóvel
e marquei-o
sem o gravar, novamente.
aconchegou-me o coração saber que o alegrou o meu telefonema
tal como me doeu não sentir nele uma saudade tão grande como a minha
mas soube bem
ouvi-lo sem frieza, sem distância
como se apalpássemos o terreno um do outro, um e outro.
não desejei mais,
contentei-me muito com este pouco

grão a grão...

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